quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Palavras

Amei, amei
Cantei, cantei
Deveria ser a quem?

À minha querida irmã
a quem ano com paixão
do fundo do coração.

As palavras que escrevo
com carinho e enlevo
é tudo que sempre vejo:

nos seus olhos,
seus sorrisos e
suas palavras de amor.

Agora beijo seus pés
com lisura e gratidão.
Abraçando sua candura
com toda admiração.

Viva Jesus Neste Natal!
Ele a todos nos uniu
em um cordão angelical.

Eternos Adolescentes


Mauro Halfeld fez, no dia 17/02/2010 na CBN, um comentário sobre a permanência prolongada dos filhos adultos na casa dos pais. Abaixo temos uma das respostas ao Mauro.

-"Educar é preparar para a vida e não facilitá-la. Como um ser economicamente independente pode ser mantido na casa dos pais? Está na hora de assumir e lutar. Devemos como pais permitir que abandonem suas mordomias em prol da sua vida plena. E não lavar suas roupas após a viagem de carnaval a Cancun com a namorada. Nada mais ideal para formár um eterno adolescente. Os pais tendo cumprindo sua parte esperam que seus filhos conquistem a sua vida com esforços e sacrificios próprios e não dos outros , "polpando" à custa de quem já fez o seu papel." Ouvinte da CBN: Carlos Brunetti.

- Carlos é isto mesmo! Como mãe penso que não é justo arcar com mordomias, trabalho e até reclamações. Enquanto estudam a 1a. Faculdade e não dá para trabalhar, os pais até que aguentam. Contudo, os pais precisam descansar e arcarem com menos despesas e mais espaço. É difícil filhos reconhecerem que já estão crescidinhos e assumirem parte das despesas. Por vezes ainda pedem dinheiro ou dão "calote" nos pais. rz rz

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Adaptação: crianças sobreviventes

Países se reúnem em Copenhagem. E nós o que vamos fazer?
Estamos assustados (alguns) e deveríamos estar bem mais. Quando falamos na gravidade da situação presente e futura somos taxados de alarmistas. O assunto é sério mas, preferimos continuar num universo paralelo com a vidinha de sempre. Ouvimos algumas sábias advertências das "bocas de profetas". Vozes isoladas clamando desesperadas no deserto. Contudo, continuamos com nossas preocupações mais eminentes e está óbvio que não poderíamos deixá-las de lado. Mas, temos também que nos preocupar com o futuro da próxima geração, ou melhor, a nossa própria geração. Já que a situação é grave e temos descendentes que precisarão ser adaptados para o futuro! A nova ordem é: período de preparação. Esta é a nossa função (obrigação). Os estadistas podem se encarregar, embora tardiamente, das grandes providências e nós com as básicas de sobrevivência. Será de enorme egoísmo não orientarmos as crianças para o trágico futuro, sem terrorismo, de forma natural.
Criança aprende mesmo é com insistência, exemplos, amor e autoridade.
Condicionamos as crianças a escovarem os dentes porque também o fazemos. Ensinamos e mandamos (até obrigamos), então, em tudo é a mesma coisa.
Já é hora de disponibilizarmos a elas, o uso do protetor solar. Ensinando-as como se usa, dizendo que ardem nos olhos mais do que sabão, etc (fabricação especial para crianças).
Proteção para os olhos é de pequeno que se merece. A garotada também tem o direito a ela e deve se acostumar.
Muitos adultos não conseguem usar óculos escuros porque não aprenderam desde pequenos.
Em tudo isto entram as autoridades, médicos, educadores, artistas, indústria e comércio a exigirem protetores solares a baixo custo. Nas escolas novas disciplinas são necessárias, palestras e filmes educativos. Vamos todos ensinar maciçamente a população a reduzir o consumo de água e energia de forma criativa e não ficarmos naquela de "já estou de saco cheio de ouvir isso". Aprender a viver com o necessário sem desperdício, reciclar e muitas outras providências a se criar. Ensinar é demonstrar. Não resolve nada se não forem dados exemplos de moderação e projetos econômicos. Cobrar das autoridades. Aliás, em todas as áreas.
Falar é fácil, economizar é tão difícil que vale ouro. Mudança geral no comportamento, não só porque é bonito e moderno se falar no assunto, mas, porque é vital.
A partir de agora, volto a frisar: ensinar, fazer, exigir, preparar, educar sem terrorismo e sim com criatividade, responsabilidade e objetividade, pelo bem dos "pequerruchos".
Os netos aprendem muito com os avós. Criamos o futuro. Quanto esta geração poderá influir na preparação de seus descendentes em função da mudanças que estão ocorrendo?
Os fatores educacionais são fundamentais! A atitude da imprensa falada e escrita, as novelas, os políticos e as escolas têm obrigação prioritária de participar e fazer o que é útil.
Leis coibindo excessos e divulgação se fazem necessárias. Apenas ensinar-se como se faz para viver com pouco. Se tivermos um lápis, não precisaremos de outro e não podemos perdê-lo.
Já que o problema criado, vamos nos comportar como se já estivéssemos num completo "misere".
Dado que abrimos as sepulturas, vamos deixar um buraquinho pelo menos para respirarmos.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

À querida professora Tatiana: minha homenagem

À Mestra com Carinho”

Comecei olhando para ele como se fosse um astro o qual nunca poderia tocar. Meu marido por sua vez empolgado, orgulhoso e ciumento não me deixava chegar perto da “novidade”. Eu via outras pessoas se empolgarem, aprendendo a decifrá-lo encantados e arrogantes ao falarem de suas experiências e descobertas. Eram todos para mim heróis, inteligentes, evoluídos, cultos, modernos... Ah! Que inveja! Como me via tão atrasada perante tantos gênios da informática! Meu namoro continuou. Passava ao lado interessada tentando entendê-lo, admirando e cobiçando. Era tão complicado, com tantos botões: “primeiro liga aqui, depois este, por fim aquele. Não mude a ordem porque estraga o equipamento! Cuidado! Pra desligar é o inverso...”. Resolvi aprender como funciona. Quem vai me ensinar? Ninguém tem paciência comigo! “Já falei primeiro este, depois aquele”. Então vou perguntar para outro. Nada... Não decoro mesmo. É tudo um grande mistério!

Fiz várias tentativas para encontrar quem me ajuda-se. Só me criou baixa estiva. Tentei me aproximar diversas vezes do estranho equipamento. Fiquei ora esperançosa, ora frustrada ou revoltada: que porcaria é esse negócio!

Num belo dia o “tempo esquentou” na minha casa. Fiquei muito nervosa com a falta de paciência dos intelectuais da nova era. Passados alguns dias numa conversa vai, conversa vem, nosso atencioso técnico nos deu o telefone de uma jovem professora de informática. Foi a minha redenção. No dia em que ansiosamente aguardei pelo primeiro contacto, logo na entrevista fiquei empolgada. Conheci naquele momento uma pessoa que viria a ser uma das mais importantes que já encontrei. Inteligente, culta, firme, honesta, simpática, prestativa, generosa, saudável, incrivelmente ativa, cuidadosa, com um incrível jogo de cintura, controlada e além de tudo isto e muito mais, bonita e elegante. Tive logo uma saudável empatia. Pedi para que tivesse paciência comigo e teve!

Minha vida mudou, um amplo leque de perspectivas abriu-se. Tudo o que era difícil tornou-se possível. Submeti-me inteiramente e ela. Pergunto sobre tudo, conto problemas, acontecimentos, alegrias e tristezas. (Ah, os seus “passo a passo” - sem eles não sou nada) É uma filha disponível como toda mãe gosta de ter. Prezo sua amizade e peço a Deus que se prolongue por muito tempo e não seja circunstancial. Peço a Deus que a proteja, seja feliz e tenha saúde. Também ao seu simpático marido Marcelo e aos seus pais principalmente o papai a quem adora. E não posso esquecer dos seus queridos filhotes. Miau... miau...