terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Adaptação: crianças sobreviventes

Países se reúnem em Copenhagem. E nós o que vamos fazer?
Estamos assustados (alguns) e deveríamos estar bem mais. Quando falamos na gravidade da situação presente e futura somos taxados de alarmistas. O assunto é sério mas, preferimos continuar num universo paralelo com a vidinha de sempre. Ouvimos algumas sábias advertências das "bocas de profetas". Vozes isoladas clamando desesperadas no deserto. Contudo, continuamos com nossas preocupações mais eminentes e está óbvio que não poderíamos deixá-las de lado. Mas, temos também que nos preocupar com o futuro da próxima geração, ou melhor, a nossa própria geração. Já que a situação é grave e temos descendentes que precisarão ser adaptados para o futuro! A nova ordem é: período de preparação. Esta é a nossa função (obrigação). Os estadistas podem se encarregar, embora tardiamente, das grandes providências e nós com as básicas de sobrevivência. Será de enorme egoísmo não orientarmos as crianças para o trágico futuro, sem terrorismo, de forma natural.
Criança aprende mesmo é com insistência, exemplos, amor e autoridade.
Condicionamos as crianças a escovarem os dentes porque também o fazemos. Ensinamos e mandamos (até obrigamos), então, em tudo é a mesma coisa.
Já é hora de disponibilizarmos a elas, o uso do protetor solar. Ensinando-as como se usa, dizendo que ardem nos olhos mais do que sabão, etc (fabricação especial para crianças).
Proteção para os olhos é de pequeno que se merece. A garotada também tem o direito a ela e deve se acostumar.
Muitos adultos não conseguem usar óculos escuros porque não aprenderam desde pequenos.
Em tudo isto entram as autoridades, médicos, educadores, artistas, indústria e comércio a exigirem protetores solares a baixo custo. Nas escolas novas disciplinas são necessárias, palestras e filmes educativos. Vamos todos ensinar maciçamente a população a reduzir o consumo de água e energia de forma criativa e não ficarmos naquela de "já estou de saco cheio de ouvir isso". Aprender a viver com o necessário sem desperdício, reciclar e muitas outras providências a se criar. Ensinar é demonstrar. Não resolve nada se não forem dados exemplos de moderação e projetos econômicos. Cobrar das autoridades. Aliás, em todas as áreas.
Falar é fácil, economizar é tão difícil que vale ouro. Mudança geral no comportamento, não só porque é bonito e moderno se falar no assunto, mas, porque é vital.
A partir de agora, volto a frisar: ensinar, fazer, exigir, preparar, educar sem terrorismo e sim com criatividade, responsabilidade e objetividade, pelo bem dos "pequerruchos".
Os netos aprendem muito com os avós. Criamos o futuro. Quanto esta geração poderá influir na preparação de seus descendentes em função da mudanças que estão ocorrendo?
Os fatores educacionais são fundamentais! A atitude da imprensa falada e escrita, as novelas, os políticos e as escolas têm obrigação prioritária de participar e fazer o que é útil.
Leis coibindo excessos e divulgação se fazem necessárias. Apenas ensinar-se como se faz para viver com pouco. Se tivermos um lápis, não precisaremos de outro e não podemos perdê-lo.
Já que o problema criado, vamos nos comportar como se já estivéssemos num completo "misere".
Dado que abrimos as sepulturas, vamos deixar um buraquinho pelo menos para respirarmos.

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